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Para elas…

A menina, a adolescente, a jovem, a senhora: êi-la nas diversas fases, da inocência à maturidade, sempre mulher! E para elas escrevo hoje… A ideia para esse post surgiu quando ouvi a frase: “…ela deve ser doce, mas não pode ser frágil…” Achei-a tão linda, que anotei imediatamente e tenho pensado sobre desde então. Se fosse escrita assim: “…ela deve ser firme, mas não pode ser amarga…”, teria o mesmo sentido e, na minha opinião, continuaria sendo bela.

Conhecendo-se as flores – dálias, rosas e flores do campo que resistem o ano todo, por exemplo, e são as mais indicadas para arranjos e enfeites, pela beleza e durabilidade -, percebe-se que representam fantasticamente essa dualidade, a qual, independentemente de demonstrar ou não, a mulher carrega em si. Como a emoção é quem domina o chamado “sexo frágil”, geralmente, as circunstâncias ditam o que a mulher demonstrará: mais doçura ou mais firmeza.

Admirável é aquela que consegue equilibrar essas duas facetas, mas acredito que a técnica para tal proeza só chega com o amadurecimento. Enquanto menina, se incentivada às descobertas e aprendizados, todos novos, predominará a leveza e o sorrir. Ao  adolescer, com orientação e exemplos, desde que verdadeiros, surgirá o encantamento por um dos perfis. Na juventude e vida adulta, perseguir objetivos e sonhos, alcançá-los ou adiá-los, por vezes abrindo mão deles, fará com que aprenda, se ela tornar acessível o coração…

Ao decidir pela persistência, transforma-se em autêntica guerreira da luta diária,  sem, no entanto, desacreditar da meiguice, a qual pode brotar em instantes diversos, o que demonstra que a harmonia consigo a conduz. E, quando a mulher conhece a Deus, é a busca por ser fiel a Ele que a direciona, enquanto se doa, em amor; é a confiança em que o Pai sempre a ouve e sabe o que é melhor para ela que a mantém esperançosa; é a gratidão pela vida, pelo ar que respira e pela saúde que a motivam a cada novo passo da caminhada…

Do mesmo modo que a serva da esposa de Naamã, que mesmo sendo apenas uma menina, compartilhou a sua fé – leia sobre ela em II Reis 5:1-3; do mesmo modo que Rode, a serva que orava pela libertação de Pedro, juntamente com a igreja, e foi a única a acreditar na resposta – leia sobre ela em Atos 12:1-16; do mesmo modo que Débora, que era esposa, juíza, profetiza e, surpreenda-se (!), viveu por volta de 1200 a.C. – leia sobre ela em Juízes 4:1-16. E, para encerrar em grande estilo, que tal ouvir a canção…?

Ao escolher ter Cristo como guia, Ele, que conhece bem a natureza feminina, por ser seu Criador – conforme Gênesis 2:22 – vai suprindo as carências e ensinando que “se a gente olhar na direção  certa, vai ver que o mundo todo é um jardim” (filme O Jardim Secreto)… Cada semente lançada, germinará, e, com a ajuda do Jardineiro, o que tiver que ser dela, será! 🙂

P.S. Imagens do filme O Jardim Secreto, que mereciam o Oscar de melhor fotografia…!